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Foto do escritorHenrique Santos Filho

CARISMAS

Os documentos do Concilio Vaticano II vem nos revelar a abertura, o acolhimento e a visão da Igreja sobre a teologia Católica e pastoral dos carismas.

Encontramos em síntese nesses documentos, ensinamentos como: "A Igreja e os fieis são templos do Espírito Santo, tornando- se, portanto, filhos adotivos de Deus" - "O Espírito Santo dota e dirige a Igreja com diversos dons hierárquicos e carismáticos, capacitando-a a executar sua missão de anunciar e estabelecer o Reino de Cristo e de Deus entre os homens" - "Os fieis tem o direito e o dever de exercer os carismas para o bem dos homens e incremento da Igreja, dentro da mesma e no mundo".

Os documentos citados têm objetivo de nos auxiliar no conhecimento teologal e pastoral dos carismas segundo a Igreja. "Tudo e todas as riquezas derramadas pelo Espírito Santo têm como finalidade o bem comum". Assim nos exorta o CIC, 951s: Tudo tenham em comum (At.4,32).

O cristão é um administrador dos bens do Senhor (Cf Lc.16,1- 3).

Os carismas manifestam que Jesus está presente e age através do Espírito Santo por meio de nós (Jo. 14,18-19) e que nos capacita a cumprir o grande mandamento de Jesus: "Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mc.16,15)

Os carismas são os sinais que acompanham e confirmam nossa missão. São sinais visíveis de poder e do amor de Deus. A força do alto derramada nos corações dos fiéis como cumprimento da promessa do Pai, que se evidenciam através dos dons carismáticos, manifestações do poder de Deus, provoca uma grande diferença entre a ação evangelizadora de um fiel que se deixa conduzir por ela e um fiel que não permite a sua ação. Aquele que evangeliza exercendo dos dons carismáticos incrementa as suas possibilidades humanas.

Constatamos, na experiência concreta de uma vida plena no Espírito, concretizar-se o que a Constituição Dogmatica Lumen Gentiun relata sobre os carismas: "Não é apenas através dos sacramentos e dos ministérios que o Espírito Santo santifica e conduz o povo de Deus e o arma de virtudes, mas, repartindo seus dons "a cada um como lhe apraz" (I Cor.12,11), distribui entre os fieis de qualquer classe mesmo graças especiais. Por elas os torna "aptos e prontos" a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios que contribuem para a renovação e maior incremento da Igreja. (LG.12).

Nossas vidas devem e necessitam ser conduzidas pelo poder do alto, pelo poder do Espírito Santo, que nos torna filhos amados, e nos capacita a santidade e no exercício profundo e responsável de servos do Senhor.

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