Leia esse depoimento de uma mulher: "Resolvi consertar todos os objetos quebrados de minha casa, mas não pude contar com o meu marido que estava empenhado em trabalhos de pesquisa, sem poder ser interrompido. Levei o secador de cabelos para o eletricista, chamei o técnico para olhar a lava-louças e o técnico trouxe um especialista para rebobinar o motor da esteira-elétrica. Chamei um pedreiro para reparar as infiltrações das paredes dos forros e armários. Aproveitei a bagunça para pedir o profissional para enrolar a palhinha desgastada do velho sofá de cana-da-índia. Como a casa ficou meio vazia, decidi renovar o sinteco e dar uma verificada geral nos interruptores queimados. Mandei renovar o verniz da ardósia da varanda e tirar os cupins das portas e quadros. Um jardineiro veio dar uma podada na grama, e um vizinho chamei para cuidar das grades do canil. Quando a varanda ficou pronta, achei que estava pedindo um toldo e entreguei essa parte para outro profissional. Organizei outras coisinhas, coisas pequenas, mas que me demandaram outros tantos profissionais para realizá-las. Sim, foram muitos homens, o que me levou a valorizar o meu marido, pois poucos deles seriam necessários e estes poucos, seriam bem melhor orientados se meu esposo estivesse com tempo disponível para isto."
Marido é coisa preciosa muito mais preciosa que você pode imaginar. Essas coisinhas materiais que ele faz como: trocar as lâmpadas, levar o seu carro para a oficina, sabendo exatamente o defeito e não permitindo que o mecânico lhe passe para trás; essas buchas das torneiras que ele troca, essa cortina da janela que ele sabe colocar tão bem, e esse varal de roupas que ele habilmente instala, e outras coisas, não são as mais importantes que ele pode fazer.
O melhor mesmo é o que ele representa espiritualmente para você.
Ele a cobre e é o responsável pela sua honra, ainda que seja um bêbado, é melhor do que não tê-lo. Uma mulher, já idosa, quando lhe perguntaram pelo marido, ela respondeu assim: "Ah, o Antonio tá lá coitado, aquele caquinho!" Mesmo que seu marido seja um caquinho como o dele, ele é seu marido.
Ele é sua cobertura e proteção para os filhos, que doutra sorte seriam impuros. Ele é o sacerdote do seu lar. Ele é o que está na posição de amá-la como Cristo amou a igreja. Ele é provedor que, com o suor do rosto, traz o sustento para a casa. Ele é o valente que Deus lhe deu para defendê-la. E se tudo isso não faz sentido para você, tal a ignorância dele, seu descaso, seu desinteresse ou a falta de conhecimento das suas responsabilidades morais conjugais e espirituais, confie naquele que é maior que seu marido, naquele que é o marido da solitária, que lhe deixou por breve tempo, mas que a torna recolhê-la com grandes misericórdias: "Não temas, porque não serás desapontada; não te sintas perturbada, não terás do que envergonhar-te porque vais esquecer-te da vileza de tua mocidade. Já não te lembrarás do opróbio de tua viuvez, pois o teu esposo é o teu Criador: chama-se o Senhor dos exércitos; Teu Redentor é o Santo de Israel; chama-se o Deus de toda a terra. Como uma mulher abandonada e aflita eu te chamo, pode-se repudiar uma mulher desposada na juventude??? diz o Senhor teu Deus" (Is. 54, 4-6).
Agradeça a Deus pelo seu marido e declare, pela fé, que ele será um homem irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governa bem a sua própria casa, criando os filhos sob disciplina com todo o respeito.
Lembre-se de que esse é o marido que Deus lhe deu. Ele é que substitui todos os homens da sua vida. É a ele que você deve amar e honrar e respeitar.
Pense nisso!
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