O divórcio não é um mandamento divino, mas uma concessão da lei mosaica.
Jesus como supremo intérprete da Escritura diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu por um único motivo, a dureza de coração (Mt. 19, 8).
O divórcio é uma praga social que gera infelicidade e sofrimento.
O divórcio embora legitimo no caso de infidelidade conjugal (Mt. 19, 9) ou abandono irremediável (I Cor. 7, 15), ele não é compulsório nem obrigatório.
A prática do perdão é melhor do que o divórcio.
A restauração de um casamento e da família por meio do perdão é melhor que o divórcio.
O divórcio sem justa causa pode conduzir os divorciados a prática do adultério.
Jesus afirma: "Quem repudiar a mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E se ela, repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério" (Mc. 10, 11-12).
Aproveitando a pergunta, Jesus reafirma os princípios bíblicos acerca do casamento. O casamento é heterossexual. Deus criou o homem e a mulher, o macho e a fêmea (Gn. 1, 27).
O casamento só é possível e permitido por Deus, por duas pessoas do sexo oposto. Deus criou a união heterossexual para cumprir o propósito de reprodução e felicidade da família.
O modelo de casamento constituído por Deus é monogâmico, ou seja, entre homem e mulher. Diz a Palavra de Deus: "Por isso, deixará o homem a seu pai e a mãe e unir-se-á a sua mulher" (Mc. 10, 7). Não diz o texto que o homem deve unir-se as suas mulheres.
Deus não criou mais de uma mulher para Adão nem mais de um homem para Eva. O casamento é uma união única e indissolúvel.
A expressão uma só carne (Mc. 10, 8) indica uma intimidade tal que não pode ser separada. Jesus declara que o casamento é uma união indissolúvel. Somente a morte põe fim a relação da união de um casal (Rm. 7, 2-3).
Concluindo, o divórcio é humano e o casamento é Divino.
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