O primeiro deles é a rotina.
É o pecado capital da preguiça. A rotina torna a vida sem graça, monótona, sem expectativa de melhora e de transformação. A rotina é a morte do cotidiano, o desprezo dos valores e das maravilhas. É um caminho destrutivo.
Em segundo lugar, à mediocridade. A pessoa medíocre não quer saber de estudo, da participação, de transformação. Vive na alienação, contenta-se com o menos, não quer compromisso. Faz um "pacto com mediocridade", isto é, com uma vida sem sacrifício, sem lutas, sem responsabilidade com muita indiferença e desinteresse.
A pessoa medíocre é inimiga da disciplina e do sacrifício, gosta de gabar-se de seus pecados e de criticar e diminuir os outros. Desposa a superficialidade. A mediocridade pode ser curada com a força de vontade, buscando convicções e conversão.
Em terceiro lugar, as omissões. Omissão é deixar de fazer o que devemos e podemos, como também, fazer mal o que podemos fazer de um modo bem melhor.
A omissão é escape, fuga, desinteresse, irresponsabilidade. O mundo seria outro, se não fossemos omissos e as omissões podem ser vencidas adquirindo o senso de justiça, a sensibilidade pelos outros, a compaixão pelo irmão e principalmente a autenticidade.
Em quarto lugar o apego, raiz do sofrimento moral. Nossas brigas, ciúmes, discórdias, divisões são frutos do apego. Quem é apegado vive numa prisão. É escravo da dependência.
Não tem liberdade interior. Não é capaz de discernimento. O apego nos impele à posse dos outros, das coisas e de nós mesmos. Isso gera muito sofrimento porque precisamos defender nossos apegos.
Quando perdemos o objeto do apego ficamos raivosos, tristes, decepcionados, porque somos escravos, dependentes, condicionados pelo apego. O único caminho de libertar-se do apego é abandonar o objeto de apego, cuja recompensa é a liberdade interior, que significa sermos livres do mal, para nos tornamos livres para a prática do bem. Vencemos o apego pela consciência do seu negativismo.
Em quinto lugar, o perigo da preocupação. A preocupação antecipa problemas, aumenta as dificuldades, desgasta as pessoas e não resolve nenhum problema. O que resolve é a ocupação.
Além de prejudicar a saúde, a preocupação dificulta a convivência, alimenta o negativismo, o stress e agressividade. Resolvemos o problema da preocupação com a fé na Providencia Divina, com a previsão das soluções, com o bom senso e o discernimento. Mais solução, menos preocupação.
Em sexto lugar o perigo da idolatria. É tudo o que colocamos no lugar de Deus e endeusamos. Os grandes ídolos hoje são o poder, o prazer, o ter desordenado.
Quem adora o Deus vivo e verdadeiro, obedece o mandamento do amor a Deus, busca na fé, livra-se dos ídolos. Adorar em espírito e verdade é o ensinamento de Jesus.
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