Você já percebeu que vivemos numa sociedade fria e individualista? Que ninguém "parece se interessar por ninguém? Que na nossa própria família cada um está mais preocupado consigo mesmo? Pois é. Talvez não exista exortação mais sábia a respeito do perigo de ser experimentar o poder de Deus do que aquela registrada na carta de Paulo aos Coríntios.
Ali estava um povo que Paulo elogia e, ao mesmo tempo, disciplina de maneira muito severa e firme. Paulo reconhece com alegria a experiência deles nos Dons do Espirito, mas exige que eles aprendam a graça do Espirito o amor. Todos somos chamados para crescer no amor e isso é fundamental para qualquer outro valor ou objetivo na vida crista.
Em I Coríntios capitulo 13 Paulo indica este caminho, chamando a atenção para a ausência do valor em qualquer realização, dom ou sacrifício quando o amor não é a fonte e o tempero de todos eles.
O amor fraterno deve ser alimentado diariamente entre nós, para se tornar uma fonte de serviço alegre.
Todos temos responsabilidade de uns para com os outros Vejamos isso: Disse a Senhora Caim: Onde está Abel? Ele respondeu por acaso sou tutor de meus irmãos? (Gen. 4,9). Caim, cheio de inveja e ciúmes descarta o amor pelo irmão, não se importa com ele, sua vida e necessidades. Não o valoriza, não percebe seus valores, ao contrário, quando toma conhecimento disso, sente ciúme e inveja.
Você já passou por situações assim com alguém? Quando vivemos o Amor, este nos conduz a aceitar os que falharam conosco. Observe: "Disse José a seus irmãos. Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito" (Gn. 45, 4).
Deus espera que demonstremos um amor que perdoa e se expressa aqueles que falharam contra nós. Mas o que dizer sobre o amor para com os estranhos?
Uma das maiores dores no interior do homem é a rejeição. Você já percebeu que quando há interesse as pessoas se aproximam de nós, se interessam e agradam???
Um verdadeiro cristão vive desinteressado em relação aos estranhos. "Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus" (Lv. 19, 34).
As feridas que causam a rejeição muitas vezes são destruidoras, e perdemos a qualidade de vida de filhos e filhas de Deus. Tomemos cuidado, pois o que não queremos para nós, não o façamos aos outros.
Ninguém se aproxima de Deus sem amor ao próximo.
Para aproximar-se de Deus, é necessário amar o próximo "O que vive com integridade e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade". SI 15.3.
Alguns passos são necessários para nossa presença constante diante de Deus: "Permanecer na presença de Deus, falar gentilmente e nunca fazer fofoca ou desacreditar o outro.
Perdoado! Perdoe "Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam" (SI 86, 5).
Deus deseja que exerçamos misericórdia de forma constante e profunda, assim como a recebemos dEle. Ame os inimigos - "Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (Mt . 5, 44). Jesus nos exorta claramente a amarmos aqueles que demonstram inimizade em relação a nós.
Através da transformação pelo amor de Deus, nós somos capacitados a amar sinceramente aqueles que aparentemente não merecem amor. O amor tem espirito de servo "Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrara (Jo.12, 26). O amor desprende-se do status social e aceita um lugar mais simples entre aqueles a quem servimos.
A Prioridade então para mudar o rumo das atrocidades que ocorrem na sociedade e nas famílias é o amor fraterno.
E diga-se de passagem, para mudar o rumo das divisões entre lideranças cristãs, pastorais, movimentos, disputas de cargos nos da igreja, a prioridade é o amor fraterno. Servimos e fazemos "coisas" para Deus, mas O amamos? Se sim, não esqueçamos desta ordem: "O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos" (Jo. 15, 12-13).
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