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Foto do escritorHenrique Santos Filho

APAIXONE-SE DE NOVO POR SUA VOCAÇÃO

O mundo precisa de lideres que chamados a um ministério, respondam com simplicidade, humildade e total dependência a quem o chamou.


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JESUS, Senhor de minha vocação revitalize meu amor pelo ministério, dá ás minhas ações o poder que provém da autenticidade, tempere minhas atitudes com graça, e capacite-me a servir a fim de que outros saibam que o cristianismo é mais do que uma regra de vida, é uma Pessoa para se amar.

Amém.

Estamos vivendo um momento de baixo nível nas lideranças na Igreja. Muitos foram chamados, escolhidos para uma vida ministerial, capazes de se tornarem exemplo e testemunhas do Mestre Jesus num mundo indiferente, secularizado e frio.

Os esforços para alcançar sucesso em seus ministérios, fez com que muitos perdessem o entusiasmo e o fogo abrasador do primeiro amor.

As pessoas oram e cantam, pedindo que o Senhor queime seus corações, que o Espírito Santo incendeiem suas almas, mas no viver e experimentar o que pede, acabam se sentindo frias e desmotivadas para sua vocação e chamado.

Jesus precisa ser apresentado ao mundo de maneira convincente, real e palpável e não de maneira abstrata, como personagem de livros ou estórias.

O mundo precisa de lideres que chamados a um ministério, respondam com simplicidade, humildade e total dependência a quem o chamou.

As condições humanas, capacidades acadêmicas ou valores sociais e financeiros, não são requisitos para uma missão ministerial a serviço do Reino.

Tais aspectos podem auxiliar, motivar, esclarecer, mas jamais poderão capacitar o convencimento a uma alma de sua salvação.


Uma outra observação nos leva a meditar e concluir que, esquecendo a que e para que foram chamados, muitos perderam a paixão pela vocação e acabaram se “profissionalizando”, buscando interesses próprios, manipulando o ministérios em favor pessoal.

Como um casamento, que um dos cônjuges permite entrar o orgulho, a vaidade e principalmente o egoísmo no relacionamento, destruindo a harmonia da fidelidade, apagando a paixão e anulando o interesse pelas virtudes do outro, o mesmo ocorre com o ministério de um líder.

Orgulho pelo cargo ou ministério que exerce, vaidade de estar sempre em evidencia e destaque e se cercando egoisticamente da função e privilégios, são portas abertas para destruir a harmonia fiel e perseverante com Deus, falando do seu amor, mas não o experimentando pessoalmente, anulam as virtudes e dons do outro, deixando o amor acabar.

Aqui o ministério se torna fardo e problemático.

O que apresentamos aqui, tem o objetivo de auxiliar num profundo discernimento o ministério de um líder, sua paixão e amor para o que e para quem faz e é chamado, na esperança que, possamos permitir Deus estar presente no mundo e na vida das pessoas, agindo traves de cada vocacionado a um ministério, na conquista da grande vitória: o Reino de Deus.


REACENDA A VELHA CHAMA

"Não tenho mais nada a provar no jogo de basquete", disse Michael Jordan durante uma entrevista coletiva que anunciava sua "aposentadoria" do basquete em 1993 com a idade de trinta anos.

Àquela altura, o superastro do Chicago Bulls, com 2,0 m de altura, membro da Associação Nacional de Basquete, era considerado o melhor jogador de sua geração, talvez de todos os tempos.

Durante uma carreira profissional de nove anos, o antigo "guarda" do time da Universidade da Carolina do Norte, marcou 21.541 pontos em 667 jogos de campeonato numa média de 32,3 pontos por jogo, a maioria da história da Associação.

Jordan, que tinha sido membro do "Time dos sonhos" norte-americano, ganhador da medalha olímpica, disse aos repórteres: "Tenho estado nesta montanha russa por nove anos. Já é hora de eu muda".

A desistência de Jordan contém muitos paralelos para consagrados e lideres cansados. É assustadoramente simples um cristão perder completamente o ânimo. Sem um reacender constante, a paixão pelo ministério pode se manter em fogo baixo ou apagar-se totalmente. Problemas apagam este fogo.

Prioridades desajustadas e desapontamentos constantes afogam a paixão. E então quando a chama começa a cintilar, muitos desistem, "queixam-se" ou seguem desanimados em ciclos de baixo rendimento.

Diferente da motivação para se jogar basquete, todavia, uma paixão fervorosa pelo ministério pode ser reacesa com novos desafios, oportunidades que valham a pena e uma compreensão nova de que somos parceiros de Deus. Muito além do que a preocupação que um astro esportivo possa ter pelo dinheiro ou pela popularidade, um líder lida com assuntos que em última análise têm outro peso, como verdade, esperança e fé.

O escritor Frederick Buechner sintetiza nesta frase libertadora a maravilhosa satisfação que uma vocação nos dá; "O lugar para onde Deus o chama é o lugar onde se encontram as suas maiores alegrias e as maiores carências do mundo”.

Reavive sua vocação original e alegre-se nela.


(acompanhe na próxima terça - 06/08 a continuação desta formação)

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