A partir dessa perspectiva, é a ideia de que existe uma continuidade entre a vida
terrena e a Vida Eterna.
A frase sugere que, assim como vivemos aqui na Terra, devemos buscar viver também de forma plena na Vida Eterna, mantendo os mesmos princípios de fé, esperança e
caridade. Ao refletir sobre o Dia de Finados, a Igreja ensina que a morte não é o fim, mas uma passagem para a Vida Eterna, como diz em João 3,16 “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todos o que nele crer não pereça, mas tenham a vida eterna”.
Assim, tranquiliza aqueles que sentem a perda de um ente querido, lembrando que a vida humana faz parte de uma jornada maior. Nessa linha de pensamento, a "Vida" com letra maiúscula pode representar a Vida Eterna, em união com Deus, enquanto "vida" com letra minúscula refere-se à nossa existência terrena.
Então, "assim na Vida como na vida" reforça a esperança cristã de que, ao vivermos de acordo com os ensinamentos de Cristo na nossa vida terrena, participaremos também da plenitude da Vida Eterna.
“Eis a promessa que ele nos fez: a vida eterna” (Jo 2,25).
O que se vive de maneira justa, amorosa e com fé nesta vida se perpetua na outra dimensão da existência. Isso pode trazer conforto e paz ao coração de quem sofre com a dor da perda, lembrando que a comunhão com os que partiram continua, agora sob uma nova perspectiva espiritual.
Mas vós, caríssimos, edificai-vos mutuamente sobre o fundamento da vossa santíssima fé. Orai no Espírito Santo. Conservai-vos no amor de D e u s , a g u a r d a n d o a m i s e r i c ó rd i a d e n o s s o Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. ” (Judas 1,20-21).
Morrer é o processo pelo qual nos “reintegramos” na Vida que sempre fomos. Celebrar e recordar os falecidos a cada dia na eucaristia nos anima a viver a fé na Ressurreição e nos encher de esperança.
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