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Foto do escritorHenrique Santos Filho

COMUNIDADE, ONDE SOMOS PARTE DE UM TODO

A vida cristã se realiza pela comunhão de amor entre pessoas.

Uma comunidade seja ela familiar, paróquias, de aliança ou vida é um lugar ao qual pertencemos. Essa comunhão se dá a três níveis: como Deus, consigo mesmo e com os outros. Mas ao mesmo tempo em que o homem tem em si todo ardente desejo de comunhão e de pertencer a alguém, tem também um profundo medo de comunicar-se.

O amor é aquilo que mais desejamos e o que mais tememos.

Ele nos torna vulneráveis e nos abre, cria condições para nos ferirmos pela rejeição e pela separação.

Desejamos o amor, mas temos medo da dependência e do envolvimento que ele implica. Temos medo de ser usados, manipulados, sufocados, destruídos. Somos todos ambivalentes com relação ao amor, a comunhão e ao pertencer.

As pessoas podem agrupar-se por diversos motivos, e de diversas maneiras, mas somente aqueles que desejam crescer no amor e na compaixão constroem a verdadeira comunhão, sela ela qual for.

É Deus que nos une numa aliança de amor numa solicitude mútua. Amamos e todos, não um sentido abstrato; amamos a todos como são, e de maneira cresçam seguindo o projeto de Deus e transformem-se em fonte de vida.

Se as pessoas são unidas, formam uma única família, um povo, um rebanho. Um povo que foi chamado para, unido, ser sinal e testemunho, cumprir uma missão particular no mundo.

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