A vida cristã se realiza pela comunhão de amor entre pessoas.
Uma comunidade seja ela familiar, paróquias, de aliança ou vida é um lugar ao qual pertencemos. Essa comunhão se dá a três níveis: como Deus, consigo mesmo e com os outros. Mas ao mesmo tempo em que o homem tem em si todo ardente desejo de comunhão e de pertencer a alguém, tem também um profundo medo de comunicar-se.
O amor é aquilo que mais desejamos e o que mais tememos.
Ele nos torna vulneráveis e nos abre, cria condições para nos ferirmos pela rejeição e pela separação.
Desejamos o amor, mas temos medo da dependência e do envolvimento que ele implica. Temos medo de ser usados, manipulados, sufocados, destruídos. Somos todos ambivalentes com relação ao amor, a comunhão e ao pertencer.
As pessoas podem agrupar-se por diversos motivos, e de diversas maneiras, mas somente aqueles que desejam crescer no amor e na compaixão constroem a verdadeira comunhão, sela ela qual for.
É Deus que nos une numa aliança de amor numa solicitude mútua. Amamos e todos, não um sentido abstrato; amamos a todos como são, e de maneira cresçam seguindo o projeto de Deus e transformem-se em fonte de vida.
Se as pessoas são unidas, formam uma única família, um povo, um rebanho. Um povo que foi chamado para, unido, ser sinal e testemunho, cumprir uma missão particular no mundo.
Comments