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CONDIÇÕES PARA O AVIVAMENTO - PARTE II

Algumas vezes ouvimos falar sobre avivamento, mas poucos de nós sabemos o que é, ou o que significa.


Foto: https://2.bp.blogspot.com/-cMPMbNeSMf8/T8KQznQSl2I/AAAAAAAAAUw/2gOGlTdQzXE/s1600/espirito_santo.gif

Muitas vezes imaginamos que há avivamento quando estamos em meio à gritaria, mas o avivamento não acontece somente onde há barulho, não é correria, não é desordem.

Avivamento é muito mais que isso, é voltar ao início, voltar ao primeiro amor, é resgatar os valores espirituais que foram esquecidos com o passar do tempo.

Mas, por que ele não acontece?

O que o impede de acontecer nos nossos dias?

O livro de Atos nos relata o primeiro grande avivamento da história da Igreja, ou seja, a Igreja surgiu no meio de um avivamento, quando o Espírito Santo desceu poderosamente na festa do Pentecostes, festa essa que foi estabelecida por Moisés (Lv 23,15-25), sobre aqueles que o estavam buscando, como Jesus mesmo havia dito: “não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei.

Pois João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo” (At 1,4-5). Entretanto, para que isso acontecesse, foi preciso que os discípulos fizessem a sua parte, eles tinham que esperar, buscar, perseverar, orar, e o fizeram juntos (At 1,14).

Para que aconteça um avivamento em nosso meio, precisamos estar caminhando na mesma direção, de forma unânime, em unidade de propósito, como disse o apóstolo Paulo em sua carta aos Filipenses, “tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa” (Fp 2,3).

A Igreja tem de estar em um só propósito, com o mesmo objetivo espiritual.

Se o Padre propuser algo; o líder outra; e o dirigente outra, não haverá unidade de propósito, com isso, chegará a lugar nenhum.

O avivamento não pode acontecer se estivermos desunidos.

Outro ponto importante que o versículo de Atos nos mostra é a oração.

A oração é uma adoração a Deus que inclui todas as atitudes do espírito humano em sua aproximação a Deus.

Ela é uma das chaves para que o avivamento aconteça.

A Igreja surgiu em uma atmosfera de oração e, como resposta à oração houve um grande derramamento do Espírito Santo de Deus: o primeiro grande avivamento da história!

Muitas vezes menosprezamos ou até mesmo não temos condições de entender o poder que existe quando oramos.

O diabo sabe disso, dessa forma, ele trabalha para que não oremos ou que oremos de forma incorreta.

Nossa oração pode mover o coração de Deus a nosso favor e, assim como foi no Pentecostes, derramar do seu Espírito sobre nós com o mesmo poder, com a mesma intensidade.

O Deus é o mesmo, o Espírito é o mesmo e nós precisamos orar e buscar com o mesmo desejo, com a mesma intensidade, com a mesma perseverança que os cristãos daquela época, e porque não dizemos, podemos buscar até mais do que eles receberam, tudo depende de nós!

Quando almejamos o avivamento através da oração, temos que nos entregar por completo, dobrar nossos joelhos, colocar o rosto no pó e clamar a Deus com intensidade, com renúncia total, sem reservas, sem nos importarmos com o tempo que ficamos orando, é sempre querer mais, sem nos conformarmos com as mesmices e com a mediocridade.

Todos os grandes avivalista, foram ou são homens e mulheres de oração “o crente só atinge sua verdadeira estatura ou altura quando está de joelhos”. Igreja avivada é Igreja que ora, Igreja que não ora jamais será avivada.

Além da oração outro ponto importante é buscar a face de Deus, desejar conhecer a Deus.

Em Oséias 4,6a o Senhor diz “o meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento”.

Neste contexto do livro de Oséias, o Reino do Norte estava prestes a sucumbir, consequência de sua desobediência e afastamento de Deus, enquanto a Assíria crescia com grande força no cenário mundial e estava em plena expansão de seu império.


O rei Menaém, um dos últimos reis de Israel, reconhece a Assíria como nação suserana e começa a pagar-lhe tributo. Após sua morte, seu filho Pecaías assumiu e manteve a mesma política do pai, entretanto, foi assassinado por Peca que inicia um jogo de intrigas com a Assíria e leva o reino do Norte a um desmembramento total. Oséias se levanta como profeta do Senhor e faz uma advertência séria aos sacerdotes, grandes responsáveis pelo desvio de conduta do povo. Eles não estavam ensinando o povo corretamente a Palavra de Deus, inclusive o próprio sumo sacerdote, e, como consequência, o povo não se interessava mais pelo seu Senhor. “O povo não conhecia a Deus e os seus caminhos. Não era simplesmente o resultado da negligência, mas uma atitude criminosa”. A consequência deste ato foi a ruína do sacerdócio: “uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos” (Os 4,6b).


Será que nós estamos interessados em buscar a Deus ou estamos agindo como o povo de Israel?

Buscar a face de Deus é desejar conhecê-Lo intimamente, é querer ter experiências com Ele diariamente, saber o que Ele tem para nossas vidas, qual o Seu plano, qual a Sua vontade para nós.

É abrir mão dos nossos sonhos e desejos para realizar os Seus, deixar nossas vidas em segundo plano, ler a Sua Palavra, ter fome dela, mais que isso, guardar os seus ensinamentos e praticá-los.


Paira em meu pensamento uma dúvida: será que tenho clamado a Deus como deveria?

Será que minhas orações tem tido efeito ou estão sendo vazias?

Será que tenho buscado conhecer a Deus intimamente?

Porque se não estiver sendo assim, não poderei conhecê-Lo, nem irei contemplá-lo.

E se isso não acontecer, não poderei ser avivado.

E você, o que tem buscado? O que tem sido sua prioridade, Deus ou as demais coisas da vida?

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