O sofrimento do Cristão não deve se tornar um motivo de tristeza, nem de desânimo que venha parar a caminhada. O sofrimento deve se tornar para o cristão uma escada que tenha os degraus no sentido vertical, indicando que quando nós nos humilhamos na presença do Senhor, a vitória é garantida.
O Senhor Jesus nos deu sua palavra de advertência dizendo: “Tenho-vos dito isto, para que em Mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas, tende bom animo, eu venci o mundo” (Jo. 16, 33). Paulo encoraja ao seu filho na fé dizendo: Sofre pois, comigo as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. (II Tim. 2,3). E que Ele não viesse a se envergonhar por ter aceitado a Cristo. Portanto não te envergonhes do testemunho do nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e chamou com uma Santa vocação, não segundo as nossas Obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça, que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos (2 Tm. 1,8-9). O sofrimento do cristão não passa despercebido, sem que Deus tome conhecimento. Logo o Senhor vem com providência, dando o livramento. Foi o que aconteceu com o povo de Deus no Egito, sob o julgo de Faraó. Deus estava contemplando o sofrimento de seus escolhidos (Êxodo 3, 7).
Assim como Deus estava atento ao sofrimento de seu povo no Egito. Ele também está atento e conhece as aflições dos seus servos. Quer nossa opressão provenha das circunstancias, das pessoas, de satanás nosso adversário, da força do pecado ou dos desejos mundanos, a graça de Deus e as consolações do Espirito Santo, são suficientes para satisfazer a nossa fé.
As crises existem e virão, mas o que nos ensina Paulo: Quem nos separará do amor de Deus? A tribulação, a angustia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada? (Rm. 8, 35). Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir. Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rm. 8, 38-39). Isaias profetizou a respeito de Jesus Cristo. Ele seria odiado e rejeitado pela sua nação. A mesma multidão que aplaudia a sua entrada no domingo de ramos como assim é chamado depois de seis dias, essa mesma multidão pediu a sua crucificação. (Mt. 27, 22).
A missão de Jesus envolveu muitas crises de dor, sofrimento e desagrado. Semelhantemente, todos que seguirem a Jesus provavelmente terão crises, sofrimentos e frustrações de algum modo.
O Apóstolo Tiago escrevendo na sua carta, traz uma palavra de aconselhamento, dizendo: “Irmãos tomem como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhes deu, porque o Senhor é cheio de Misericórdia e compaixão” (Tg. 5, 10 e 11). A paciência significa perseverança ou resistência. Perseverar em meios as provações sem perder a Fé em Deus, é o resultado de uma confiança naquele que não falha quando as crises e aflições baterem em sua porta busque força em Deus, Ele vos dará graça e poder para suportar.
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