CURA INTERIOR
- Henrique Santos Filho

- 11 de nov.
- 2 min de leitura
A cura interior pode ser entendida como o processo pelo qual buscamos restaurar nosso ser em níveis emocionais e espirituais.

Não é apenas sobre lidar com traumas do passado ou rótulos impostos por outros; trata-se de uma jornada profunda para redescobrir quem realmente somos sob todas as camadas de dor e crenças limitantes que acumulamos ao longo dos anos.
Imagine um jardim abandonado, cheio de ervas daninhas, flores murchas e terra seca. Assim está o coração humano sem a atenção necessária à sua saúde emocional. No cotidiano, essa necessidade se manifesta em diferentes formas: nas relações desgastadas, nas inseguranças silenciosas ou até mesmo na sensação constante de insatisfação que muitos sentem, mesmo quando tudo parece estar “bem” externamente.
Às vezes estamos tão acostumados a viver com nossas feridas que esquecemos como é sentir leveza ou alegria genuína. O Espírito Santo atua nesse processo como um jardineiro paciente e amoroso, alguém disposto a arregaçar as mangas e trabalhar ao nosso lado enquanto desenterramos memórias difíceis e plantamos novas sementes de esperança e fé. Ele nos guia através das sombras do labirinto emocional onde muitas vezes nos perdemos.
E aqui reside uma verdade poderosa: reconhecer nossa necessidade de cura é o primeiro passo para abrir as portas desse labirinto.
Muitas vezes ouvimos falar sobre o poder do perdão, não apenas aquele voltado aos outros, mas principalmente aquele direcionado a nós mesmos. Perdoar-se por erros passados pode parecer uma tarefa monumental; no entanto, essa libertação é fundamental para permitir espaço para novos começos em nosso coração-jardim devastado.
Pensemos juntos: quantas vezes deixamos situações mal resolvidas consumir nossos pensamentos? Quantas noites passaram sem descanso porque insistimos em carregar fardos desnecessários?
A relevância da cura interior vai além da individualidade; ela impacta diretamente nossas interações diárias com os outros e molda nossa percepção do mundo ao redor. E então surge uma pergunta inevitável: como podemos iniciar esse processo transformador? O primeiro passo começa na reflexão honesta sobre nossas emoções mais profundas, aquelas que evitamos olhar diretamente por medo ou vergonha. Enfrentar esses sentimentos pode ser aterrorizante; porém, lembre-se sempre da luz no final do labirinto: cada emoção reconhecida traz consigo uma oportunidade única de crescimento.
À medida que começamos esta jornada interna, talvez sintamos resistência, aquela vozinha insistente dizendo-nos para permanecer na zona confortável da dor familiar em vez de abraçar a incerteza da mudança.
Mas aqui está outra metáfora importante: assim como um jardim precisa passar pela poda rigorosa antes de florescer novamente em toda sua glória, precisamos também deixar ir aquilo que já não serve mais ao nosso propósito maior.
Portanto, convido você a imaginar seu próprio coração como jardim, faça isso agora.
•Quais são as ervas daninhas presentes ali?
•Que tipo de solo você tem cultivado até hoje?
•E quais sementes deseja plantar daqui pra frente?
À medida que avançarmos juntos nesta obra exploratória das profundezas humanas sob os olhos benevolentes do Criador, nosso jardim vai florescendo, se tornando forte, com luz e transparece seu perfume.
Sejamos curados pelo amor que DEUS TEM POR NÓS, DIGA A DEUS O QUANTO VOCÊ QUER SER CURADO E DEIXE ELE AGIR EM CADA ETAPA QUE VOCÊ FOR PASSAR!















Comentários