É comum ver mulheres criarem os seus filhos sozinhas. Ao passo que a estrutura da família tradicional, com marido, esposa e filhos, vem sendo substituída por outros tipos de composição familiar, demógrafos e sociólogos em muitas partes de mundo procuram encontrar as razões.
A estrutura familiar e a relação homem e mulher, vem sofrendo mudança gradativas e de longo alcance. Por que??? Para alguns trata-se de um fenômeno que reflete opção de vida, além de mudanças n contexto econômico, cultural e social. As pressões do dia a dia são um dos principais fatores que afetam a vida das pessoas.
A privacidade do lar sofre uma invasão constante do mundo exterior. O tempo anteriormente dedicado as atividades da familiares agora é gasto na internet, em frente a TV, ao telefone, no carro e na correria diária. As pressões econômicas também cobram o seu tribuno. As facilidades da vida moderna custam dinheiro, levando um numero cada vez maior de mães a trabalhar fora. Numa sociedade em que há grande mobilidade, muitos vivem a trabalham longe da família e dos parentes e, em alguns casos, até mesmo longe do cônjuge. Além disso, os veículos de comunicação promovem uma atitude de desprezo as instituições (como casamento e família) que proporcionam um senso de estabilidade. A mãe solteira de hoje não se encaixa necessariamente no velho estereótipo (não varia) da mãe adolescente em países desenvolvidos, que vive as custas dos benefícios sociais.
Ter um filho sem estar casada deixou de ser motivo de vergonha, sendo até exaltado por celebridades cujo exemplo muitos procuram imitar. Além disso, grande número de mulheres tem muita instrução e estão mais qualificadas profissionalmente para sustentar a si mesmas, de modo que elas precisam da estabilidade financeira proporcionada por um casamento para poder ter filhos.
Diversas designações tem sido usadas ao redor do mundo para descrever mães que criam os filhos sozinhas.
Em alguns países, e expressão "MÃE SOLTEIRA" se refere a mulher que tem filhos sem ser casada, ao passo que em outros "MÃE CHEFE DE FAMÍLIA" é uma designação que engloba mulheres divorciadas, separadas, viúvas ou solteiras que criam os filhos sem a ajuda de um cônjuge. Há também mulheres (especialmente filhas adultas de pais divorciados) que preferem não se casar para proteger os filhos da dor e da decepção de um dia serem abandonadas pelo pai.
Outras criam os filhos sozinhas, não por opção, mas por terem sidas abandonadas pelo cônjuge. Pessoas que criam os filhos sozinhas em geral não escolheram isso como opção de vida ou egoísmo. Ainda assim, o grande número de famílias sem pai é motivo de preocupação, porque mães sem cônjuges e seus filhos estão sujeitos a sofrer tensão emocional, dificuldades financeiras e desvantagens sociais. Alguns se perguntam se é possível uma mãe ser bem sucedida em criar os filhos sozinhas.
Quais são alguns dos principais desafios com que se confrontam essas famílias??? Como uma mãe cristã pode ser bem sucedida em criar filhos sozinhas???
Precisamos como evangelizadores, dar mais atenção a essas situações tão reais e presentes em nosso meio. Pouco se tem feito para cuidar das almas por qualquer razão vive esse estado e que muitas vezes são discriminadas; pastorais e movimentos da família se tornaram elitistas, clericais e com excesso de "fórmulas", ora teológica, ora psicológica, esquecendo da formação humana e da real conversão das pessoas com experiência cristã.
Por certo quando Jesus diz: "tudo que fizer aos meus pequeninos"... Podemos incluir aqui, a formação dos adolescentes que estão a mercê das concupiscências e armadilhas do mundo, que precisam serem protegidos por uma profunda fé naquilo que realmente são, pessoas amadas e criadas por Deus.
Há muito a fazer... e ainda é tempo!
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