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DISCÍPULOS

A maioria das pessoas que estão chegando na espiritualidade da Renovação Carismática Católica, não tem ideia do que seja o verdadeiro discipulado cristão.

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Ora estão caindo em um cristianismo raso sem compromisso, sem doutrina, ora vivem um evangelho baseado em legalismo estéril, infecundo que se esfacela diante das provações e das tentações no decorrer da caminhada cristã (Cl. 2, 23). Jesus nos diz que para vivermos um evangelho consistente é preciso que observemos alguns aspectos decisivos para experimentarmos uma caminhada feliz e bem-sucedida. O primeiro aspecto do discipulado cristão é o fruto que Deus espera ver em nós (Jo. 15, 1-8). Nessa primeira fase, é necessário que aprendamos duas coisas importantes: em primeiro lugar, não há verdadeiro discípulo sem dar fruto. O fruto é o produto final da ação de Deus em nossas vidas, que Ele procura (Mt. 21, 19; Lc. 13, 7). Temos a obrigação de nos destacar em boas obras (Tt. 3, 14) e, capacitados por Deus, transbordar em frutos em todas as coisas (II Cor. 9, 8) e devemos fazer ser notado o fruto do Espírito em nossa vida (Gl. 5, 22-23). A palavra permanecer ecoa por doze vezes em João, no capítulo quinze.

Mais importante mesmo é entender que, em uma primeira instancia, devemos fazer a nossa parte, nos esforçando ao máximo em permanecer na Videira, mas por outro lado, não depende absolutamente do nosso esforço, da nossa religiosidade ou de qualquer concorrência humana, visto que é o próprio Jesus quem nos escolhe e designa para que déssemos frutos e para que nosso fruto permaneça (Jo. 15, 16).

Lembremo-nos, no entanto, que para sermos considerados discípulos verdadeiros, devemos entender que todo fruto que venhamos a produzir é para a glória exclusiva do nome de Jesus (Jo. 15, 8). O segundo aspecto do discipulado cristão é o amor prático que devemos testemunhar em nossas vidas.

A evidencia do mais elevado padrão de amor é essencial e prioritário no viver o evangelho. Não adianta argumentar tentando justificar nossos julgamentos impiedosos, nossas grosserias, nosso temperamento difícil e a fofoca disfarçada de necessidades compartilhadas. Se não tiver amor genuíno em todos os nossos atos, nada seremos ou nada aproveitaremos (I Co. 13, 1-2). Devemos amar porque o Pai ama o Filho (Jo. 15, 9-10) e o Filho ama Seus discípulos l( 15, 9-11).

Os discípulos por sua vez devem amar de todo o coração os outros discípulos (15, 12). A prova e o exemplo maior a ser seguido é o que Jesus fará por Seus discípulos: Ele dá Sua vida por eles ( 15, 13) e os chama de Seus amigos, não servos (15, 14, 15) revelando Seu desejo incontido de estar com aqueles que ama (Mc. 3, 14; Lc. 22, 15; Ap. 3, 20). O terceiro aspecto do discipulado cristão é o sofrimento que acompanha a nossa vida (Jo. 15, 18-25).

O sofrimento é extremamente importante para a nossa própria sobrevivência. Sem dor, nossas vidas estariam correndo constantes perigos.

Exemplo: Não receberíamos o aviso de um apêndice supurado, de um enfarto ou de um tumor cerebral. A entrada do sofrimento no mundo foi através do pecado deliberado do homem, em decidir não se submeter mais a autoridade de Deus. Devemos, no entanto, em Cristo, aprender a nos submeter humildemente a poda do Pai. O agricultor amoroso (Jo. 15, 2-3) sabendo que isso vai doer, mas é necessário. A dor e o sofrimento também são ferramentas necessárias para o nosso aperfeiçoamento espiritual enquanto estivermos aqui nessa terra.

A foice afiada que esse agricultor se utiliza é a Sua Palavra (Jo. 13, 10-11; 15, 3), que poda, limpando de nossas folhas secas, as ervas daninhas e insetos indesejáveis para que produzamos a abundância de frutos que Ele deseja ver em nós (Jo. 15, 8).

O quarto e último aspecto do discipulado é a missão do Espírito Santo em testemunhar a respeito de jesus e revela-lo aos discípulos é que estes deverão testemunhar ao mundo que Jesus é o salvador (15, 27). A palavra martírio significa em ser uma testemunha, alguém que afirma ter visto, ouvido e experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina, bem como também, aquele que por seu exemplo provou a força e genuinidade de sua fé em Cristo por sofrer morte.

Não devemos nos envergonhar em sustentar a verdade do Evangelho de Cristo, individualmente ou publicamente, temos o dever de confessar a Jesus com ousadia, aproveitando cada oportunidade (II Tm. 4, 2).

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