Desmistificando inicialmente para clareza do ouvinte que esta coluna por sua imparcialidade, não trata de questões religiosas, nem tampouco místicas.
Este espaço se propõe a discutir com o leitor, a produção de saberes à luz da cientificidade, sobre as relações humanas, trabalho em equipe, administração do tempo, ética nos relacionamentos profissionais e parentais, conflitos inerentes ao labor.
Falar de relações humanas é assunto que têm dado muito pano para as mangas a muitos consultores do endomarketing e principalmente para os gestores de talentos.
Em nossas incursões como couch, ministrando palestras sobre temas diversos de sensibilização, temos experimentado in loco, ao fazer uma leitura do que se passa nos ambientes onde a figura humana é evidenciada.
Desta feita, tenho conversado com muitos administradores de setores empresariais e do serviço público.
Dentre as queixas mais freqüentes apresentadas por estes lideres, o assunto central das discussões atende pelo nome de conflitos emocionais mal canalizados. São várias as demandas identificadas no labor diário dos colaboradores e servidores que se fossemos enumerar daria um livro com muitas páginas.
Ensinamentos para desfrutar de dias melhores
Em nossa pesquisa, temos pensado nestes últimos dias, sobre a necessidade das organizações investirem mais na qualidade dos ambientes corporativos, institucionais para o aparecimento de ganhos de produtividade dos indivíduos nos afazeres do dia-a-dia, assim como, da promoção da saúde emocional nas relações de trabalho. A ciência acena com alguns ensinamentos para quem deseja desfrutar de dias melhores.
É bom prestar atenção para não receber alguns rótulos de seus amigos – estressado, mal amado, incompetente, azedo, peixe morto, já morreu, desleixado, língua solta, fofoqueiro, anti-ético, duas-caras, dissimulado, boca-maldita, anti-profissional, escorão, entre outros codinomes que nem é bom dizer neste artigo.
Caso você se encaixe em um destes “adjetivos”, recomendamos que busque um profissional do comportamento, antes que seja taxado de insuportável, portanto, tornando-se um forte candidato a contabilizar a perda de amizades ou ficar falando sozinho. Assim que a “ficha” cair, sugerimos a aplicação de algumas medidas a serem degustadas no caminho do consultório.
Depois das nomenclaturas mencionadas, sugerimos algumas dicas para amenizar o sofrimento dos seus colegas de convívio.
Vamos a elas:
1. Evite misturar suas pendências emocionais de família com as demandas do trabalho;
2. Aprenda a lidar com as mudanças sem reclamar;
3. Se não tem algo construtivo a mostrar permaneça calado;
4. Não lamente sobre fatores que não se tem domínio;
5. Evite tomar decisões ao calor dos ressentimentos;
6. Não faça juízo de valor sem conhecimento de causa;
7. Não conte vitória antes do tempo, entre outras.
Estresse é um agravante com saldos negativos nos ambientes corporativos
As interações nos espaços de trabalho por este mundo a fora, tem mostrado que vários são os fatores que compõem o grande caldeirão de conflitos ao longo da vida dos humanos. O estresse é um fator dos mais freqüentes que se apresenta diante de nós, deixando saldos negativos, sentimentos de desvalorização, depressão, desconforto físico e emocional, com influencia direta nos ambientes corporativos.
Pessoas com tais traços psíquicos devem ser acompanhadas de soluções eficazes, não paliativas, para evitar perdas às organizações e às pessoas de seu circulo de amizade.
Temos aprendido que toda ação gera uma reação, e toda emoção e uma reação reflexa do próprio comportamento frente a uma situação de estresse positivo ou negativo.
Há perguntas sem respostas – porque pessoas vivem mergulhadas em situações de conflitos? Qual a forma de lidar de atitudes infantilizadas?.
Mesmo com o avança da ciência porque pessoas não buscam ajuda profissional para curar feridas psíquicas de outrora? Na atualidade, empresas e demais instituições não encontram espaço para "funcionário problema”. Por outro lado, alguns humanos colecionam perdas emocionais, por não buscarem ajuda para resolver suas dificuldades.
O caldeirão de problemas está nos desafetos e resquícios das perdas
Se considerarmos os conflitos emocionais evidenciados nos ambientes de trabalho, logo vamos descobrir que o nascedouro do caldeirão de problemas, está exatamente nos desafetos, nos desajustes familiares, além de resquícios deixados por conta de perdas nos relacionamentos, por vezes irreparáveis.
Na verdade cada um deve lutar pelas mudanças que precisam fazer em seu self. Sob pena de colecionar prejuízos em todos os sentidos. Nossa orientação para auxiliar o leitor que esta vivenciando um momento em sua vida, não menos satisfatório, sugerimos lançar-se ao aprendizado no afã de construir equilíbrio nos ambientes.
Diante de tantas mazelas, orienta-se a fazer e tomar atitudes preventivas antes do aparecimento de certas doenças mentais e algumas fisiológicas com subproduto dos desencontros, fruto da desordem mental. Sempre que necessário um acompanhamento psicológico para u realinhamento de pensamentos e ações. Isso ajuda a lidar com as perdas emocionais pendentes e mal resolvidas desde a infância e que por certo, não foram tratados.
O ideal é evitar remoer o passado, reelaborando as perdas emocionais para que não venha desembocar no presente, deixando sequelas preocupantes para o futuro. Pelo sim da vida saudável, dos ambientes inspiradores, é melhor cada um fazer a sua parte, lançando a boa semente todos os dias. Um abraço, um afago, uma palavra doce, um sorriso, são pétalas de rosas na construção do equilíbrio do ambientes. Seja um multiplicador da semente do bem. Seja feliz.
Comments