É definida como uma impulsividade desenfreada, um prazer pelo excesso, tendo também conotações sexuais.
Nas empresas este pecado é identificado pelo assédio sexual: em nome da posição hierárquica "desfruto do poder de dominar."
Aparece com isso a grande dificuldade de relacionamento entre homens e mulheres nos ambientes e organizações reforçando heranças culturais arraigadas bem como dificuldades emocionais de expressar a afetividade de forma saudável.
Faz-se necessário perceber de forma ampliada os fatores que influenciam a gestão de pessoas nas organizações e o seu grau de maturidade para compreender melhor os processos decisórios, a motivação e a qualidade de relacionamento.
Os fatores culturais, os paradigmas administrativos bem como a saúde emocional das pessoas que trabalham juntas parecem somarem-se num todo coerente e explicativo para o grau de desempenho e competências exigidos no modelo de gestão atua.
Os sentimentos envolvidos nos Pecados Capitais por si só não são negativos.
O negativo é alimentá-los e agir sob o efeito deles não combatendo-os nem trazendo novas alternativas de comportamento, minando com isso o crescimento e o fortalecimento das competências.
LUXURIA é um pecado capital, ou seja, um pecado mais forte que segundo a doutrina católica, serve de "porta" para levar a outros pecados...
Segundo São Tomás de Aquino, a luxúria refere-se aos prazeres sensuais, onde ele lembra que tanto a comida quanto a relação sexual têm como finalidade a conservação da vida e, desde que utilizadas para esse fim, não são consideradas pecado.
Na cultura cristã o sexo sempre esteve associado ao pecado, a algo sujo e mau, mas aceito em nome da procriação ou do amor, apesar de que em nossos dias o sexo ainda provoque muita culpa, em especial nas mulheres.
Porém, na época das cavernas, e por muito tempo depois, o que ligava homens e mulheres era o desejo físico, indiscriminado e passageiro, como se observa hoje nos animais, e infelizmente, em alguns homens.
A associação estabelecida entre amor e sexo vem da necessidade cultural de "purificar" o sexo. Criou-se então o amor romântico, aquele sentimento nobre e elevado que uniria um homem e uma mulher.
A origem desse pecado capital pode ser intensificado e reforçado na infância, quando pais reprimem as crianças de todo e qualquer impulso sexual.
Esses pais geram através da repressão muita culpa e criam assim adultos reprimidos sexualmente ou liberados em excesso.
Do ponto de vista psíquico a grande diferença que a mulher estabelece entre sexo, amor e intimidade e, a pouca importância que os homens tendem a dar aos dois últimos, é fonte de muitos conflitos nos relacionamentos.
Uma das causas da busca incessante por sexo, aparência e estética, tem origem na própria sociedade, na mídia, que vende a ideia que feliz é quem tem a beleza semelhante a da modelo da capa da revista.
Esse culto pelo belo, pela estética e o prazer geram muita angústia e insatisfação, quase sempre refletida na preocupação excessiva com o próprio físico, principalmente para quem está longe dos moldes ditados.
Na publicidade a imagem de um homem bem-sucedido é sempre associada à fama, poder, dinheiro e belas mulheres. Isso mesmo, no plural.
O homem desde pequeno é incentivado a ir à caça, a não se "prender" apenas a uma mulher, mas a ter muitas, como se isso demonstrasse seu poder e sua capacidade sexual.
Nas rodas de amigos faz questão de contar suas peripécias sexuais, onde ninguém tem certeza do limite entre a realidade e a fantasia.
O sexo descompromissado e causal é muito mais procurado pelos homens, isso não quer dizer que muitas mulheres também não o procurem. Mas os homens em geral, não só separam muito bem o sexo do amor, como até fogem do amor, da intimidade e do compromisso.
A razão destes comportamentos pode favorecer a compulsão pelo sexo, explicada em muitos casos pelo medo que os homens têm do envolvimento e da intimidade que esse amor acarreta e que vem literalmente do berço.
Ou seja, da relação que mantiveram com suas mães e da forma mais ou menos traumática pela qual foram obrigados a se separar delas.
É evidente, que todo esse comportamento denota uma necessidade de defesa e proteção que oculta seu desejo maior: ser cuidado e acima de tudo amado.
Porém, o medo da rejeição muitas vezes o impede de assumir tal necessidade.
A pessoa foge da intimidade e se defende na busca pelo sexo excessivo, que se torna sua única fonte de prazer.
Mas se a vontade obedece apenas ao prazer, a pessoa começa a buscar apenas o que lhe dá satisfação, poderá ocorrer sérios conflitos internos, pois quanto maior o apego ao material, ao físico, ao externo; menor será a busca pelos valores espirituais.
Assim se afasta cada vez mais dos valores internos.
Na verdade, a luxúria desvirtua a sensualidade e deforma o amor, tornando o apetite sexual insaciável.
A Luxúria é o mais sedutor dos vícios, pois seus prazeres são os oriundos do sexo, mas quando em desmedida e intensamente despudorado.
A Luxúria é mais problemática quando a capacidade de controlar os instintos é ameaçada pela lembrança de indeléveis experiências ocorridas durante a infância: “Por isso, integrar os instintos é ao mesmo tempo construir também o inconsciente pessoal, o domínio da própria vida”, afirma o teólogo Anselm Grün, em sua obra “Convivendo com o mal – A luta contra os demônios no monaquismo antigo”.
O demônio da Luxúria (Asmodeus) ama a pornografia e nos força a desejar outros corpos: “Ele ataca cruelmente (...) enlameia a alma e a seduz a ações vergonhosas (...).
O demônio da luxúria trabalha, sobretudo através da fantasia, que ele enche de imagens e de pensamentos impuros, desta maneira obscurecendo a razão.
É típico que esse vício atue de modo repentino, preferencialmente, à noite, libertando e incendiando os instintos até a mais completa animalidade.
Se os pensamentos compulsivos forem mesmo incontroláveis, que os adultos busquem tratamento especializado ou, no mínimo, pessoas e locais apropriados, pois nossos pequenos inocentes são curiosos, bisbilhoteiros e um segredo pode influenciar o destino das crianças sobre as quais ele pesa.
Aplacar a luxúria requer castidade.
No caso da Luxúria há diversas ramificações como, por exemplo:
prostituição,
pornografia,
adultério: sendo casado pelo menos um deles
violação: mediante violência
incesto: com pessoas de família ou consanguíneos
sacrilégio: com pessoa consagrada a Deus
masturbação: ato solitário que atinge o clímax
onanismo: união sexual voluntariamente interrompida para vir a acabar em polução
sodomia: conjunção carnal entre pessoas do mesmo sexo
pedofilia,
zoofilia ou bestialismo,
fetichismo,
sadismo (busca de prazer infligindo dor ao parceiro)
masoquismo (busca de prazer recebendo do parceiro punições que envolvem dor), desvios sexuais e tantos outros pecados relacionados com a carne.
A luxúria, segundo a doutrina, pode acarretar em consequências como, por exemplo, o estímulo ao aborto (no caso de gravidez indesejada), transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, abuso sexual (no caso de pessoas com desvios sexuais que buscam na submissão do outro o seu prazer ou em pessoas que sofreram na infância tais abusos).
Portanto a luxúria seria uma porta de acesso a outros pecados (desvios morais).
Luxúria representa o desejo desordenado pelos prazeres sexuais. Pode ser definida como uma impulsividade desenfreada, um prazer pelo excesso, tendo também conotações sexuais.
Opõe-se à propagação da espécie, sendo consumado apenas para satisfazer as próprias necessidades.
O dicionário diz que a Luxúria é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material.
Muitos entendem luxúria por uma exuberância dos sentidos, da sexualidade, uma embriaguez do corpo, da alma e das sensações.
A luxúria e consiste no apego e devoção aos prazeres carnais, corrupção de costumes, sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.
Para a Igreja, pecar por luxúria significaria ser possuído pelo desejo desmedido de obter esses prazeres.
A luxúria, nascida dentre a paixão, se transforma em ira quando insatisfeita. A luxúria é insaciável, e é um grande demônio. Conheça-a como o inimigo.
O Evangelho nos mostra na narrativa dos dois caminhos: “Largo é o caminho que conduz à perdição…” Inimiga ou amiga, paixão ou amor, sexo ou sedução, a verdade é: Quem nunca caiu em tentação?
Luxuria consiste basicamente na obsessão em deixar-se dominar pelos prazeres carnais, em satisfazer os próprios instintos sem refletir nas conseqüências de seus atos.Com a corrupção de costumes, o indivíduo não se importa consigo mesmo.
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