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Foto do escritorHenrique Santos Filho

não só falar, mas viver o natal!

Falar de Natal é muito fácil, não é mesmo? Agora viver o Natal, no seu verdadeiro Espírito Natalino é muito difícil. Pois hoje em dia o Natal é puramente comércio, lojas cheias, pessoas correndo, se atropelando pelas ruas, dentro das lojas uma loucura, onde ninguém tem tempo de refletir sobre o verdadeiro sentido da palavra Natal.

O dia do Nascimento de Nosso Senhor, o filho de Deus, o Senhor da nossa vida “ o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jô 1,14). Aquele que veio ao mundo para salvar almas, ensinar a partilhar o pão, como se construir a paz, através do perdão e tantas coisas, mas “Os seus não o receberam” (Jô, 1,11), o abismo desta frase não se esgota com a história da busca de abrigo, que nossos presépios representam e atualizam com tanto amor.

Tampouco se esgota com o chamado moral a pensar nos que não têm teto em toda a terra e também em nossas cidades até mesmo nas nossas famílias, paróquias, grupos de oração, por mais importante que seja esse chamado.

Esta frase aponta e afeta um pouco mais profundo de nós, à causa mais profunda de que nossas atitudes não oferece a muitos nenhuma proteção ou teto: nossa soberba fecha as portas a Deus e dessa maneira também aos irmãos, no fim das contas, nós preferimos nosso teimoso desespero à bondade de Deus, a qual, partindo de Presépio, poderia tocar o nosso coração, somos muito soberbos para nos deixar salvar e redimir.

Neste dia onde famílias se reúnem talvez muitos sem saber o verdadeiro sentido da confraternização bebem até se embriagarem, comem até se fartarem, muitos choram, muitos riem, e uma minoria ora e louva a Deus o dom da vida, praticando a fraternidade, perdão, amor, caridade, solidariedade, reconhecendo e anunciando que um dia Deus em sua infinita misericórdia, enviou seu Filho único, para nos salvar e nos ensinar o caminho da Verdade e da Vida e que somente através dele teríamos a Vida Eterna.

Natal tempo de paz e não de guerra, e nem precisa ser uma grande guerra, basta uma discussão e foi-se embora o sentido natalino. Natal tempo de amor, não só na nossa família, mas principalmente ao nosso irmão, marginalizado, desprezado, abandonado, doente, deficiente, que vive a beira da loucura, num mundo de tantas diferenças sociais. Natal, tempo de olharmos para traz e revermos nossos conceitos de certo e errado, de bom e ruim.

Tempo de reflexão profunda, para encontrarmos o verdadeiro sentido da felicidade terrena e da paz celestial. Natal tempo que Deus nos dá para recomeçar e abrir os nossos olhos pelo mistério deste dia e assim vermos e vivermos como pessoas que creem em um sinal de ouvimos e vimos, e que reconhecemos a Deus como o verdadeiro dono de tudo o que nos é concedido.

Assim poderemos também ser portadores da luz que procede de Belém e então pedir, cheios de confiança: Que venha o vosso reino. Que venha vossa luz. Que venha vossa alegria. Amém!

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