Dons de santificação.
O dom de piedade torna o cristão consciente de sua participação na família dos filhos de Deus.
No mundo materialista, hedonista e distante de Deus, em que hoje vivemos, não são muitas as pessoas que vivem uma intimidade com Ele e que pautam sua vida segundo as santas leis do Senhor; não são muitas as pessoas fervorosas no cumprimento das Escrituras, da vontade de Deus e na busca dos valores eternos.
O dom da piedade nos leva a amar e reverenciar tudo que é de Deus: a oração individual, a oração litúrgica, a vida sacramental, a adoração ao Santíssimo Sacramento, a reza do santo terço, o desejo de pregar a Palavra de Deus, a meditação da Palavra, a leitura de bons livros, o zelo pelas coisas sagradas etc.
Esse dom nos faz devotos.
O dom de piedade nos leva a amar Deus profundamente e viver em comunhão com Ele, desejando sempre fazer a Sua vontade. As vezes, esse dom é mal entendido pelos que a representam de mãos juntas, olhos baixos e orações intermináveis.
A palavra "piedade", no seu sentido original, diz respeito à atitude de uma criança para com seus pais: uma combinação de amor, confiança e reverência. Se essa é a nossa disposição habitual para como nosso Pai, estamos vivendo o dom de piedade.
Esse dom do Espírito Santo leva-nos a praticar a virtude, a manter uma atitude confiante de intimidade e familiaridade com Deus. Leva-nos a conversar com Ele como um filho conversa com seu pai ou com sua mãe, com naturalidade, espontaneidade, confiança e amor.
O dom do Espírito nos orienta divinamente em todas as relações que temos com Deus e com o próximo, tornando-as mais profundas e perfeitas. São Paulo se refere a este dom quando escreve: "Recebestes o espírito de adoção filial, pelo qual bradamos: "Abbá, ó Pai" (Rm 8, 15).
O Espírito Santo, mediante o dom da piedade, faz-nos, como filhos adotivos, reconhecer Deus como Pai. E pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas com olhar novo, inspirado pelo mesmo dom, o qual nos leva a não considerar tanto os benefícios recebidos da parte de Deus, mas, muito mais, o fato de que Ele é sumamente santo e sábio: "Nós vos damos graças por vossa grande glória", diz a Igreja no hino da liturgia eucarística; é, sim, próprio de um filho olhar a honra e a glória de seu pai sem levar em conta os benefícios que ele possa receber do mesmo.
É também o dom da piedade que desperta no cristão viva e inabalável confiança em Deus Pai, confiança e entrega. O dom de piedade não estimula os cristãos apenas a cumprir seus deveres para com Deus de maneira filial, mas os leva também a experimentar interesse fraterno para com todos os seus semelhantes.
Típico exemplo desse sentimento encontra-se na vida de São Francisco de Assis: quando este, certo dia, sonhando com as glórias de um cavaleiro medieval, avistou um leproso, sentiu-se movido a superar qualquer repugnância e a dar-lhe o beijo que exprimia a fraternidade de todos os homens entre si.
O dom de piedade, tornando o cristão consciente de sua participação na família dos filhos de Deus, move-o a ultrapassar as categorias do direito e do dever, a fim de testemunhar uma generosidade que não regateia nem mede esforços desde que sirva aos irmãos. É o que manifesta o apóstolo ao escrever: "Quanto a mim, de bom grado me despenderei, e me despenderei todo inteiro, em vosso favor" (2 Cor 12, 15).
Boa tarde caros e amados irmãos lindo de sever um dom desses mas precisamos muito de um coração manso e humilde segundo o coração se Jesus eu na minha infância não tive os pais pra me ensinar os grandes valores que temos dentro da nossa igreja católica apostólica romana mas agora já com uma certa idade estou feliz descobrindo os valores maravilhosos que perdi me minha infância rogo a Deus e a nossa mãe rainha e padroeira nossa que me ajude na minha caminhada e desejos de buscar cada vez mas coisas de Deus e entender o sentido de minha vida louvado seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo amém Deus nos abençoe sempre