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Foto do escritorHenrique Santos Filho

O QUE É SER CRISTÃO?

Um “cristão” (em hebraico: “messianista”) é uma pessoa que tem fé em Jesus como o prometido “Cristo” ou “Messias” (literalmente, “ungido”) e é, por definição, “um seguidor de Cristo”.


Foto: https://abrilexame.files.wordpress.com/2018/01/cristianismo.jpg

Cristãos ou “christianos — é uma palavra formada após o estilo romano, significando um aderente de Jesus". Segundo outra fonte, os cristãos são definidos como “os que pertencem ou são devotados a Cristo”.

O primeiro nome, dado pela primeira vez cristãos, foi em Antioquia aos seguidores de Cristo. No Novo Testamento, ele só ocorre em 1 Pedro 4,16, Atos 11,26; 26,27,28.

O nome entre eles próprios era “irmãos”, 'discípulos', 'os do caminho' (Atos 6,1,3; 9,2), “santos” (Rom. 1,7).

Como os judeus negavam que Jesus é o Cristo, nunca deram origem ao nome “cristãos”, mas os chamavam de “Nazarenos” (Atos 245).

Os gentios os confundiam com os judeus, e pensavam que eles eram uma seita judaica.

Porém, começou uma nova época no desenvolvimento da igreja quando, em Antioquia, os gentios idólatras (não meramente prosélitos judeus dentre os gentios, como o eunuco, um prosélito circuncidado, e Cornélio, um prosélito incircunciso do portão) foram convertidos.

Então os gentios precisaram de um novo nome para designar pessoas que não eram judeus, nem pelo nascimento, nem pela religião. E o povo de Antioquia era famoso por sua prontidão em dar nomes: Partidários de Cristo, Christiani, assim como Cesariani significava os partidários de César; e um nome latino, uma vez que Antioquia havia se tornado uma cidade latina.

Entretanto, a verdade é que os que estão procurando seguir a Cristo hoje não estão sob obrigação alguma de se identificar como membros de qualquer movimento, seita ou denominação religiosa pós-bíblica.

Infelizmente, pertencer ou aderir formalmente a qualquer um desses movimentos muitas vezes traz consigo a implicação e a expectativa de que seus membros adotem um determinado conjunto de crenças doutrinárias exclusivas de cada grupo específico, sendo que muitas dessas crenças surgiram e se desenvolveram depois do primeiro século e da conclusão das inspiradas Escrituras.

Estima-se que existem hoje mais de 20.000 denominações, seitas e cultos que se enquadram na categoria de “religiões cristãs (quase todas alegando basear suas crenças na Bíblia).

A maioria dos grupos adotou um nome oficial e distintivo que normalmente identifica ou se refere ao seu fundador, ou às suas alegações de autoridade, sua ênfase ou prioridade em doutrina/prática, ou suas interpretações únicas que os distinguem de outros grupos.

De uma forma ou de outra, os vários rótulos denominacionais e sectários que foram adotados contribuem em última análise para a divisão que Jesus Cristo não queria entre seus verdadeiros seguidores, pois ele orou para que seus discípulos fossem um, assim como ele e seu Pai são um. (João 17,21).

Esses nomes peculiares denominacionais são desnecessários para os cristãos e só parecem refletir um espírito partidário que não é autorizado ou apoiado pelas Escrituras. (1 Coríntios 1,10).

Entre os nomes ou classificações mais gerais que são essencialmente amplos em sua aplicação incluem-se: “Católicos (Romanos)”, “Ortodoxos Gregos/Orientais”, “Anglicanos”, “Protestantes”, “Reformados, “Evangélicos (Conservadores)” (refere-se a uma família de grupos protestantes), “Liberais”, “Fundamentalistas”, “Pentecostais”, e até “Ortodoxos”.

Há grupos que adotaram títulos que atribuem ênfase especial ao nome divino, tais como as “Testemunhas de Jeová” e os movimentos do Nome Sagrado como a “Assembléia da Nova Aliança de Iavé” (sigla em inglês: YNCA) e a “Assembléia do Messias de Iavé”.

Alguns dos mais conhecidos títulos denominacionais incluem “Presbiteriano”, “Episcopal” e “Congregacional” (nomes que refletem estilos preferidos de governo eclesiástico).

Outros se identificam como “Luteranos”, “Wesleyanos”, “Calvinistas, “Arminianos”, “Amish” ou “Menonitas”, (fazendo referência ao nome de seu líder / fundador ou defensor mais notável de sua doutrina particular).

Outros ainda foram chamados (ou chamaram a si mesmos) de “Apostólicos”, “Batistas” (alguns são ainda mais específicos, identificando-se como ‘Batistas Independentes’, ‘Batistas Reformados’, ‘Batistas Particulares’, e outros) , “Carismáticos”, “Cristadelfianos”, “Cristãos Cientistas”, “Pactuados”, “Ebionitas”, “Quadrangulares”, “Gnósticos”, “Santos”, “Maronitas”, “Metodistas”, “Mileritas”, “Moravianos”, “Mórmons (Santos dos Últimos Dias)”, “Nestorianos”, “Nazarenos”, “Pietistas”, “Irmandade de Plymouth”, “Puritanos”, “Quakers”, “Russelitas” “Adventistas (do Sétimo Dia)”, “Socinianos”, “Universalistas (Unitários)”, e muitos outros...

Não há aqui a intenção de sugerir que qualquer pessoa que faça parte de certos movimentos denominacionais ou não-denominacionais não poderia ser cristã, ou que não existam pessoas entre estes grupos que estejam se esforçando sinceramente em dedicar sua vida a Deus e a Cristo.

Há, certamente, muitas que estão, de todo o coração, buscando servir ao Senhor enquanto atuam dentro do quadro das instituições existentes. Da mesma forma, não há nada intrinsecamente errado com a maioria dos títulos denominacionais.

A maioria das denominações realmente adotou seus respectivos nomes com base em importantes termos e conceitos bíblicos. Por exemplo, o fato de o povo de Deus ter sido ordenado a se batizar é certamente verdadeiro e bíblico (Batistas). Da mesma forma, cada seguidor de Cristo deveria estar vivendo na expectativa de sua vinda ou advento (Adventistas).

Com certeza os cristãos são conclamados ainda a depositar sua fé no Evangelho e anunciá-lo (Evangélicos). Pode-se afirmar também que faz sentido todos os cristãos se oporem e protestarem contra os que procuram impor falsas doutrinas, alegações fraudulentas de autoridade religiosa e deturpações da Palavra de Deus (Protestantes). No entanto, quando consideradas à luz pura das Escrituras Cristãs, é evidente que nenhum dos nomes acima goza de aprovação apostólica/bíblica explícita (e, portanto, autorização divina) como é o caso do nome CRISTÃO. (Atos 11,26, 1 Pedro 4,16).


O que é ser um cristão?

Muitos pensam que são cristãos, porque eles afirmam crer em Jesus.

Mas, acreditar em Jesus, muitas vezes não significa nada, ou qualquer coisa, especialmente aqui no Brasil, onde o pluralismo e o relativismo são galopantes. A intolerância é a única coisa que não é tolerada pela sociedade pós-modernista, que diz: "A minha verdade é diferente da sua verdade, por isso não me julgue com sua moral preconceituosa" Esse comentário, feito pelos espiritualmente mortos e com um pensamento circular é bastante comum. Mas isso não muda o verdadeiro significado do que significa ser um seguidor de Cristo.


O QUE É SER CRISTÃO – CARACTERÍSTICAS

A Igreja do Senhor Jesus Cristo tem vivido dias muito difíceis.

Os escândalos estão acontecendo no meio da Igreja, o mal testemunho tem sido uma grande realidade, o pecado tem imperado em muitas vidas. E em meio a esse turbilhão de problemas e dificuldades, sempre fica o questionamento.

Será que aquela pessoa é realmente um servo de Deus? Ele realmente é um crente em Cristo Jesus? Hoje Deus está nos dando a rica oportunidade de observarmos algumas características do verdadeiro Cristão.

I – O VERDADEIRO CRISTÃO TEM CERTEZA DA SUA SALVAÇÃO. Vamos ler Efésios 1,13,14.

O verdadeiro servo de Deus sabe que um dia ouviu a Palavra da Verdade. Ele sabe que um dia aceitou verdadeiramente a Jesus Cristo como Salvador de Sua vida e foi selado com o Espírito Santo de Deus. O verdadeiro cristão sabe que é um Salvo por Cristo Jesus, pois, ele tem em sua vida a garantia de vida eterna que é o Espírito Santo de Deus. Se você morresse agora, neste exato momento onde você passaria a sua eternidade? Você verdadeiramente já aceitou a Jesus Cristo como único Senhor e Salvador? Você já foi selado com o Espírito Santo de Deus? O Verdadeiro Cristão Sabe que tem uma morada garantida nos céus. Ele tem certeza da sua salvação. II – O VERDADEIRO CRISTÃO É ENVOLVIDO COM A ORAÇÃO. Abra a Palavra de Deus em Lucas 18, 10-14.

A oração é a alavanca, é a força na vida do crente e da Igreja.

O crente que não ora não é abençoado. Ele também não consegue abençoar as pessoas.

Ele não tem intimidade como Senhor. Orar é falar com Deus, é abrir o coração para Deus!

O verdadeiro cristão orar, intercede, clama, agradece. O verdadeiro Cristão move o coração de Deus através da oração. Os resultados sem dúvida são os milagres, as bênçãos do Senhor que serão derramadas em sua vida e na vida da Igreja.

A Bíblia recomenda em Tiago 5,16 que devemos orar uns pelos outros. Contudo a mesma Palavra de Deus nos afirma em I Tessalonicenses 5,17, que devemos orar sem cessar. Então nós também temos de ter intimidade com Deus através da oração. O verdadeiro cristão tem uma vida de oração. III – O VERDADEIRO CRISTÃO É ENVOLVIDO COM A PALAVRA DE DEUS.

Vamos ler Salmos 118,11

A Palavra de Deus é o manual do Crente.

É Ela que alimenta a vida do servo de Deus. Assim como nós precisamos diariamente do alimento material para sustentar os nossos corpos, também precisamos nos alimentar diariamente da Palavra de Deus para alimentar a nossa vida espiritual. Ela nos orienta, nos capacita, nos direciona para uma vida abençoada em Cristo Jesus. Através da Palavra de Deus o crente abençoa outras vidas.

Em Efésios 6,17 lemos que o crente precisa estar empunhado com a Espada do Espírito que é a Palavra de Deus. O verdadeiro Cristão sabe o grande valor que tem a Palavra de Deus e se alimenta dela sempre.


IV – O VERDADEIRO CRISTÃO DA UM BOM TESTEMUNHO.

Vamos ler Romanos 12,1,2.

Uma pessoa que diz ser um servo de Deus precisa evidenciar isto em sua vida.

As suas atitudes precisam estar condizendo com aquilo que ele está proclamando.

Os versículos que acabamos de ler nos falam que nossas vidas precisam estar no altar do Senhor e vivendo de forma diferente do mundo. Os valores do mundo são diferentes dos valores de Deus.

A Igreja foi chamada para influenciar e não ser influenciada. Muitos crentes em nossos dias estão copiando o mundo. Copiam nas roupas, copiam nas conversas, copiam em tudo.

São verdadeiras fotocópias do mundo dentro das igrejas. O argumento que normalmente usam para continuarem no erro é: “não tem nada a ver”.

Deus nos chamou para uma vida que faça diferença nesse mundo de trevas. Uma das grandes armas de ataque do diabo para aniquilar a ação da igreja, é a televisão.

Há hoje uma multidão de crentes inativos, sem ação nas igrejas por causa da televisão.

Como crentes precisamos ser firmes e rejeitarmos tudo o que é vindo do mundo para atrapalhar o nosso viver com Cristo. O bom testemunho do cristão começa em sua própria casa.


Conclusão

Se formos continuar avaliando, encontraremos na Palavra do Senhor, muitas outras características que devem ser vividas pelo verdadeiro Cristão.

Se estivermos vivendo estas verdades de Deus em nossas vidas através da certeza da Salvação, de uma vida envolvida com a oração, com a Palavra de Deus e dando um bom testemunho de Cristo Jesus, sem dúvida seremos grandemente abençoados e abençoadores de vidas.

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