II Pedro 3, 8 –Nos “parece” que os anos são longos e de fato são, humanamente falando. Mas essa Palavra nos mostra que o tempo, segundo Deus é muito breve. Imediato, segundo Sua vontade A vida passa rápido. Que o tempo é curto e não para de passar. Que a gente mal nasce, e já começa a morrer.
Assim, não devemos brigar, reclamar tanto e em vão. Que não deixemos de beijar nossos amores. Se o tempo é breve, não devemos viver para acumular herança. Conquistar honestamente é muito melhor. Não economizemos sol, sapatos, taças e talheres novos.
A gente nunca sabe quando será a última vez que fazemos algo.
Não economizemos, pra depois, aquele perfume, aquele tênis. Não percamos os velórios e muito menos os aniversários. E não reze só quando tiver dor de dente. Ligue e perdoe já! Não espere o Natal ou a segunda-feira. Não espere ter dinheiro, o impossível e o perfeito que não existe.
Estamos aqui para aprender, dar, ajudar, dividir, viver. Aproveitemos esse ensaio de vida e façamos o agora, agora! Ame mais, perdoe mais, abrace mais, viva mais. O resto, tem o delivery de Deus. A Palavra de Deus nos recorda que, como o ano, também a nossa vida passa, e passa veloz.
Assim, o Senhor nos convida à vigilância e nos exorta a que não percamos de vista o nosso caminho neste mundo e o destino que nos espera.
Nossa vida tem um rumo, caríssimos; o mundo e a história humana têm uma direção! Portanto, não brinquemos de viver, não vivamos em vão, não sejamos fúteis e levianos, não corramos à toa a corrida da vida! É o nosso modo de viver agora que decidirá nosso destino para sempre! Por isso mesmo, Jesus nos previne: “Em verdade vos digo: esta geração não passará até que tudo isto aconteça!”.
Em outras palavras: não importa quando Ele virá – Ele mesmo diz: “Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”; importa, sim, que estejamos atentos, importa que vivamos de tal modo que, quando Ele vier no momento de nossa morte, estejamos prontos para comparecer diante dele e diante dele estar no último Dia, quando tudo for julgado!
O juízo que nos espera é um processo: começa logo após a nossa morte, quando, em nossa alma, estaremos diante do Cristo e receberemos nossa recompensa: o céu ou o inferno! E no final dos tempos, quando Cristo se manifestar em sua glória, nosso destino também será manifestado com toda a criação, e o nosso corpo, ressuscitado no fim de tudo, receberá também a mesma recompensa de nossa alma: o céu ou o inferno, de acordo com o nosso procedimento nesta vida.
Palavras deste mundo não podem descrever o que pertence ao mundo que há de vir. O que a Escritura deseja é nos alertar a que vivamos na verdade, vivamos na fé, vivamos na fidelidade ao Senhor... vivamos de tal modo esta nossa vida que possamos, de fé em fé, de esperança em esperança, alcançar a vida eterna que o Senhor nos prepara, vida que já experimentamos hoje, agora, nesta santíssima Eucaristia, sacrifício único e santo do nosso Salvador que, à Direita do Pai, nos espera como Juiz e Santificador.
A Ele a glória pelos séculos dos séculos. Amém!
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