“Deus amou-nos e enviou-nos o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo. 4,10).
No credo diz: “Creio em Cristo, Filho Unigênito de Deus, encarnou pelo Espirito Santo, no seio da virgem Maria”. Com o pecado dos nossos primeiros pais, tínhamos perdido a amizade com Deus e tinha-se fechado o caminho para o céu. Mas “Deus amou-nos e enviou-nos o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo. 4,10).
Jesus Cristo encarnou, fez-se homem para nos salvar reconciliando-nos com Deus. “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho único, a fim de que todo o que crer Nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Jo. 3, 16). “Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou Seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele” (1 Jo. 4, 9).
Foi o amor divino que levou a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Verbo, a Palavra de Deus, é Verbum Spirans Amorem, é a palavra da qual procede o amor.
O amor revela-se-nos através da Encarnação, desse caminhar redentor de Jesus Cristo pela nossa terra, até ao sacrifício supremo da Cruz. São João diz Ele é verdadeiramente o Filho de Deus que se fez homem, nosso irmão, e isto sem deixar de ser Deus, nosso Senhor: “Ele permaneceu o que era, assumiu o que não era”, canta a liturgia romana. O Filho de Deus trabalhou com as mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com coração humano.
Nascido da Virgem Maria, tomou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado.
O Filho de Deus fez-se carne e é perfectus Deus, perfectus homo, perfeito Deus e perfeito homem! Há neste mistério qualquer coisa que deveria emocionar aos cristãos. Jesus Cristo, Deus Homo, Jesus Cristo, Deus Homem! Eis, uma das maravilhas de Deus em que temos de meditar e que precisamos agradecer a este Senhor que veio trazer a paz na terra aos homens de boa vontade, a todos os homens que querem unir a sua vontade a Vontade boa de Deus.
Não só aos ricos, nem só aos pobres! A todos os homens, a todos os irmãos! Não é possível encontrar Jesus se se prescinde prescindindo da realidade que Ele criou e na qual se comunica.
Entre Jesus e Sua Igreja há uma continuidade profunda, inseparável e misterioso, em virtude da qual Cristo se faz presente, hoje, em seu povo pois irmãos somos todos em Jesus: filhos de Deus, irmãos de Cristo. E sua Mãe é nossa Mãe.
Comments