Uma vocação provê força motivadora para ministrar e, ao mesmo tempo, nos capacita ao comprometimento de revolucionar o mundo por Jesus.
Uma história em quadrinhos de um jornal mostrava um enorme gato angorá na figura de um juiz de direito na cátedra. Diante de um acusado e apavorado gatinho, o juiz proclamou seu veredicto: "Como você tem sido um gatinho malvado, eu o sentencio agora à pena de nove vidas de gato."
O ministério muitas vezes é percebido como uma sentença que dura nove vidas.
Muita gente pensa na "vocação" como um juízo de Deus para tornar sofrida a vida do líder, destinando-o a ser pobre e estrangulando sua alegria de ser marido, pai ou profissional. Uma grande bobagem!
Por que percebemos o ministério como qualquer coisa menor que um estilo de vida aventureiro?
Por que tantos lideres contemporâneos suspiram tanto por alguma coisa que lhes permita se afastarem respeitavelmente do serviço?
Será que perderem a fé na importância do ministério?
O problema seja talvez que nossa vocação para o serviço se tornou cansativa, nublada ou inviável.
Não é verdade que uma das mais assustadoras fraquezas do cristianismo contemporâneo está enraizada em nós, por estarmos desligados da noção de termos sido "enviados por Deus"?
Aparentemente alguns vocacionados perderam esta fonte interior de motivação há anos e jamais sentiram sua falta.
Alguns já se esqueceram de quão insistentes era o seu "chamado" quando o ouviram pela primeira vez. Ainda há outros que questionam a relevância para hoje de um chamado que receberam na infância ou na adolescência.
A maioria tem se esquecido do poder existente em algumas poucas pessoas comuns, como nós, para mudar o mundo - esta é a missão que nos foi por Deus.
Uma vocação de pouca intensidade sempre leva a desertos áridos de serviços insatisfatórios, independentes da fase de nosso ministério.
Por outro lado, uma vocação robusta, atualizada, energiza todas as fases do ministério. Uma vocação energiza quem é chamado e o torna espiritualmente atento.
Concentre o seu foco na significância do ministério. Torne-o mais nobre e mais em contato com Deus do que poderia sê-lo sem a vocação. Revitalize a visão e abastece a motivação.
A vocação reserva uma cadeira na primeira fila para perceberem o que o poder da ressurreição é capaz de fazer em favor dos seres humanos.
A convocação iniciada por Deus nos leva á arena principal da vida onde as pessoas se digladiam com os assuntos mais importantes tais como o nascimento, a vida, a morte, a doença, os relacionamentos rompidos, a saúde, a esperança, bem como as ambiguidades e a apreensão.
Esta parceria com Deus nos leva a lugares privados e públicos, a lugares cheios de tristeza e cheios de alegria.
Ele é o nosso passe vitalício para representar Jesus em casamentos, salas de espera de hospitais, funerais, batismos, santas Ceias e perguntas de importância vital que as pessoas têm direito de fazer, tais como: "Onde está Deus agora?"
Uma vocação provê força motivadora para ministrar e, ao mesmo tempo, nos capacita ao comprometimento de revolucionar o mundo por Jesus.
Esta energia santa inspirada por Deus leva-nos à pessoas que não nos desejam por perto, e nos capacita a permanecer ali até que elas já não consigam mais viver sem nós.
É o Evangelho vestido de nossa perseverança.
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