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Foto do escritorHenrique Santos Filho

VOCAÇÃO, UMA CONEXÃO DE AMOR COM DEUS

Nossa vocação nos coloca, cheios de paixão, no meio da ação espiritual - nossa e de outros!


Foto: http://www.diocesedesetelagoas.com.br/wp-content/uploads/sites/81/2018/02/pescador-de-almas.jpg

A dimensão da conexão de amor de uma vocação precisa de muito maior atenção e visibilidade do que recebe hoje em dia na maioria dos lugares.

O ministério é o amor em ação: amor que Deus demonstra para com o vocacionado ao confiar nele; amor que o vocacionado demonstra para com Deus ao servi-Lo; é amor que tanto de Deus como o vocacionado demonstram para com seres humanos em necessidades.

Palavras sinistras e escravizadoras que tanto se ouve sobre a vocação tem de ser questionada e rejeitada em favor de algo melhor. Alegria, prazer, satisfação, serenidade, encantamento, bem como realização de missão precisam ser muito mais enfatizados.

Palavras gloriosas, que nos convocam à luta, tais como fé, esperança, integridade, credibilidade e serviço, devem ser misturadas à esta deliciosa receita.

O gozo, o romance e a aventura que Deus concede à vocação de todo líder tem que ser expressos com muito maior freqüência. O ministério é uma aventura.

Nossa vocação nos coloca, cheios de paixão, no meio da ação espiritual - nossa e de outros!

O ministério não é escravidão, mas uma força de amor ágape capaz de recuperar espiritualmente o indivíduo e a sociedade.

Infelizmente, para algumas pessoas não é suficiente ser ungido.

Imaginamos que exista algo melhor, maior, mais importante, mas, na verdade, a vocação é a unção de Deus. Não se torna melhor do que já é, - o que mais poderia se desejar?

Para apreciar melhor o potencial indescritível armazenado em sua vocação, tente visualizar seu ministério como a contraparte espiritual do que no passado costumava acontecer com o médico do interior.

O experiente doutor era parteiro, acompanhava as crianças em seus anos de crescimento, dava-lhes as vacinas preventivas, curava suas febres, ouvia os seus sonhos, ajudava-as nos anos de puberdade e espinhas, ensinava-lhes os fatos da vida, assistia aos seus casamentos, fazia os partos de seus filhos e assim recomeçava o ciclo com a geração seguinte.

Esses médicos estavam muitas vezes cansados, frustrados com seus fracassos, eram mal-pagos por seus pacientes, mal-equipados em tecnologia, e não eram necessariamente percebidos como um profissional de destaque por seus colegas de profissão nos hospitais da cidade grande.

Mas ao viver sua vida, eles tinha a alegria indivisível de saber que tinham salvo a vida do Sr. José, que tinha conduzido Dona Francisca e seu filhinho por um parto dificílimo, velado a noite toda pela vó Cibele quando ela deixou este mundo e receitado o remédio exato que fez Chiquinho sarar em dois dias.

O líder tem um impacto semelhante no desenvolvimento espiritual daqueles a quem ele serve. Ele é o clínico geral, o padre do confessionário, o obstetra espiritual, o especialista na fé.

Como consagrados, todavia, deveriam experimentar muito maior alegria do que o médico rural.

Os vocacionados encaminham pessoas a Jesus, capacitam outros a fazerem sentido de suas vidas, preservam casamentos que estavam por se romper, ensinam a fé aos pequenos, seguram as mãos dos desamparados na sua morte e compartilham de uma santa parceria com Jesus.

Os privilégios e a realizações são milagrosos.

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