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Foto do escritorHenrique Santos Filho

GERAÇÃO CABEÇA BAIXA

Atualizado: 12 de fev. de 2019

Você já notou o que estamos vivendo nos dias de hoje? Além da superficialidade, indiferentismo e falta de diálogo, há um outro grande mal ocorrendo.


Desde os primeiros aparelhos criados, até hoje os celulares evoluíram muito. Atualmente funcionam como verdadeiros computadores portáteis. Com um smartphone, é possível realizar atividades inimagináveis até bem pouco tempo. No entanto, a massificação dos dispositivos não trouxe apenas benefícios, mas também problemas para as pessoas. Desde a vício por eletrônicos e a necessidade de ficar conectado o dia inteiro, a questões físicas. A postura na hora de utilizar o smartphone pode estar causando estresses musculares nas pessoas e elas nem imaginam a causa. O uso mais comum é forçando o pescoço para baixo. De acordo com especialista em ortopedia e em coluna. A cabeça de um adulto pesa, geralmente 10 kg., e ficar muito tempo com ela voltada para baixo triplica esse valor. O fato da pessoa estar nessa posição gera uma fadiga maior na musculatura do pescoço, causando dores musculares, o que pode até ocasionar uma hérnia de disco.

Muitas pessoas contam que poucas vezes já sentiram desconfortos no pescoço ao utilizar o celular. De acordo com elas, o maior problema é nas mãos, se assustando pensando que estava com algo mais sério, quando uma vez, a mão adormeceu. Não conseguiam mexer direito a mão e nem digitar. Pararam de usar o celular na mesma hora.

Não há dúvidas de que estamos na Era da tecnologia. Mas por que será que ficar conectado é tão viciante? Por que vamos ao restaurante com amigos que não vemos há séculos e não conseguimos largar o telefone? Estar com um aparelho eletrônico virou cotidiano de milhares de pessoas e o número de “cabeças baixas”, que olham aquela telinha luminosa, aumentou.

Não é apenas um motivo físico, mas também psicológico. Ficar sem acesso a internet pode ser fatal. Você se lembra quando ganhou seu primeiro smartphone? Parecia que você finalmente fazia parte do mundo. E olha que ele não era grande coisa, hein... travava o tempo inteiro, a internet era uma droga, as fotos não tinham qualidade nenhuma. Ele era mais um espelho do que um celular. Mas você não sofre mais disso.

A tecnologia, como sempre, dá um jeito de aprimorar cada vez mais os aparelhos eletrônicos. E assim, nós nos tornando cada vez mais viciados. O hábito de pegar o telefone a todo tempo para ver as horas, WhatsApp, Facebook é uma crença costumeira. Estamos tão acostumados a mexer no telefone o tempo todo que entra no modo automático. Você nem percebe.

Fora a sensação de segurança que o celular traz. Vai dizer que nunca sentiu aquele pequeno desespero quando você não o achava? Ou então quando você precisou falar urgente com alguém e a bateria zerou?

É fácil dizer “larga esse telefone, vá fazer algo de útil”, porém na prática não é bem assim. Faça um teste. Quando você estiver parado em um sinal de transito, olhe para os outros veículos e veja a quantidade de pessoas que estão de cabeça baixa.

É bizarro! Poucas são as pessoas que estão olhando a paisagem ou tirando aqueles segundos como reflexão. Que dilema, hein? É dureza, mas vale o esforço de desvencilhar do celular por um tempo. Não só para evitar aquela possível tendinite nos dedos, mas também para perceber detalhes que só vão ser notados se você estiver com a cabeça levantada. Ter o mundo nas mãos é muito bom. Mas viver e aproveitar tudo o que ele oferece é melhor ainda. Não custa nada tentar!

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